Buscando uma breve definição de consciência cheguei à
conclusão de que ela é uma capacidade de nossa mente em perceber-se ou perceber
o que há a nosso redor.
Diz o dicionário: “estado do sistema nervoso central que
permite pensar, observar e interagir com o mundo exterior” ou ainda “faculdade
da razão julgar os próprios atos”.
Consciência é algo fascinante e que é muito importante
quando o assunto é autoconhecimento. Conhecer a si mesmo requer colocar à tona
tudo àquilo que a consciência nos mostra ou pelo menos tenta nos mostrar. E
muitas vezes aquilo que entendemos como fraqueza pode ser trabalhado para nos
dar força em mudar.
Muitas pessoas controladoras, por algum tipo de medo usam
essa máscara para esconderem seus sentimentos verdadeiros, o que impossibilita
com que as pessoas conheçam seu lado mais terno, por exemplo.
Aí eu me pergunto esconder-me de mim mesmo é a melhor
solução?
Cada um possui a sua resposta, mas levar esse peso de não
deixar vir à tona, à consciência o que realmente somos pode ser pesado e
perigoso demais. De seres autênticos podemos passar a agradadores compulsivos e
ter ao nosso lado pessoas que não gostam de nós realmente, como somos e sim
pessoas que querem ser agradadas o tempo todo e um simples soar de vento que
sopra fora daquilo que esperam, “puf” desaparecem.
Assim, cabe a nós trabalharmos a nossa autoconfiança. O
mestre tibetano Chögyam Trungpa Rinpoche diz que se não formos tão
autoconfiante assim podemos aprender a ser vulnerável e corajoso ao mesmo
tempo. “Descobrir o destemor é o resultado de trabalharmos delicadeza do coração humano”, diz ele.